26/10/2017
Foi na semana passada que um blogger português deu conta do caso. Ao testar a mais recente versão do Speedtester – software que mede a velocidade de ligação à Internet – disponibilizado pela NOS, o blogger foi confrontado com o facto de vários programas antivírus terem detetado código malicioso no programa, relata a Exame Informática, que cita ainda fonte oficial do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) para informar que esta entidade já “contactou a Polícia Judiciária relatando a situação, na medida em que esta é a entidade com competência na investigação do cibercrime”.
A investigação centrar-se-á na suspeita de que a NOS poderá ter contribuído para disseminar códigos maliciosos e recolhido indevidamente dados pessoais dos seus clientes. Isto porque o programa continha um ficheiro executável que recolhia, sem pedido prévio de autorização, o número de série e IMEI do terminar utilizado, assim como a rede (e, logo, o operador) utilizada para aceder à rede.
Entretanto, a NOS já trocou este programa por uma versão mais antiga, que não utiliza ficheiros executáveis, ação confirmada pelo CNCS à revista e justificada pelo operador de telecomunicações como “uma medida cautelar”. A operador afirmou por e-mail a este órgão de comunicação social que o o ficheiro executável pode gerar “falsos positivos”, mas que a dúvida levantada é “razão suficiente para que se repitam os testes de segurança, mesmo que preventivamente e sem qualquer indício de risco real”.
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