domingo, 18 de setembro de 2016

Tecnologia submersa mede força, potência e velocidade de atletas


Tec Moz Noticia 18/09/2016 17H27

A seleção brasileira paralímpica de natação é uma das mais fortes do mundo. Alguns recordes mundiais da modalidade são verde-amarelos. Tivemos o privilégio de acompanhar uma sessão de treino no novo Centro Paralímpico do Brasil, em São Paulo. Além do show na piscina, tivemos acesso a algumas tecnologias que estão presente no dia a dia desses super atletas.

A primeira ferramenta “hi-tech” é usada no trabalho mental com os atletas. Assim como mostramos no caso do judô, o biofeedback é uma técnica da neurociência capaz de desenvolver a capacidade de auto-regulação; ou seja, o poder de controlar reações emocionais e fisiológicas. Neste caso, a tecnologia é fundamental porque deixa de ser um trabalho meramente subjetivo.

Na natação paralímpica, o biofeedback traz duas medidas objetivas em tempo real: a primeira é a variabilidade cardíaca, que mostra a capacidade do atleta de regular seu coração; a segunda mede o nível de estresse através da pele. Os resultados são convertidos e transmitidos ao atleta em tempo real.

Dentro d’água a tecnologia é usada para analisar e corrigir mínimos detalhes que resultam em ganho de performance dos paratletas olímpicos. A primeira avaliação combina uma câmera submersa que acompanha o atleta na piscina e um software específico para biomecânica da natação. Combinando as duas informações, a velocidade do nadador é medida com precisão durante o ciclo de braçadas.

Um segundo teste, com o atleta preso a um sensor na borda da piscina, o biomecânico usa outro software para medir a força aplicada em cada braçada - uma medida importante que só faz sentido se for feita embaixo d’água.

Toda essa tecnologia permite que a informação seja analisada imediatamente na tela do computador. Durante uma sessão de treino, com o auxílio do biomecânico, o técnico é capaz de eliminar o “achismo" e trabalhar apenas com informações medidas e reais. Agora, com Jogos no finalzinho é torcer para que essa tecnologia – e ainda mais novidades que vêm por aí – ajudem nosso desempenho em Tóquio 2020!

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